segunda-feira, 27 de junho de 2011

Comitê Contra Corrupção planeja protesto na Câmara Municipal

O Comitê Contra a Corrupção, formado por sindicatos, movimentos sociais e moradores de Taboão da Serra, que realizou no último dia 21 um protesto em frente a prefeitura com cerca de 500 manifestantes promete um novo ato nesta terça-feira, dia 28. O local da manifestação será na Câmara Municipal, às 18h, durante a sessão plenária.

Os manifestantes irão se reunir na praça Nicola Vivilechio por volta das 17h e de lá seguiram em passeata até a sede do Poder Legislativo, onde vão realizar um grande ato pedindo o fim da corrupção na cidade.

Foto: Rose Santana

Manifestação aconteceu nas ruas do Centro de Taboão da Serra
Na semana passada, cerca de 500 pessoas saíram da praça Nicola Vivilechio em direção a prefeitura, passando pela delegacia e indo em marcha pela rodovia Régis Bittencourt, que precisou ficar fechada pro cerca de 30 minutos.

De acordo com o comitê, eles já sabiam que o prefeito Evilásio Farias não receberia os manifestantes. “Já era de se esperar [o prefeito], não estava na prefeitura, provavelmente se encontrava escondido em algum lugar bem longe dos gritos de ‘o povo não é otário, fora Evilásio’”, disse o movimento em nota enviada a imprensa.

De acordo com a organização do movimento, “esse foi apenas o primeiro grande ato promovido pelo Comitê de Luta Contra Corrupção em Taboão da Serra, mas é necessário intensificar os protestos de rua até punição e prisão de toda a corja instalada nas instituições do município”.

O movimento ainda disse na nota que “são milhões de reais roubados que deveriam estar sendo investidos em saúde, educação, moradia, creches, saneamento básico, transporte público de qualidade, passe-livre para estudantes e desempregados, cultura, lazer e valorização salarial do funcionalismo”.

Entre as reivindicações do movimento estão a cassação dos vereadores presos; a devolução do dinheiro roubado do IPTU; a revogação da Lei que aumentou o IPTU e o impeachment do prefeito Evilásio Farias.

Denúncias

Os organizadores do comitê dizem que diversos funcionários públicos que estão fazendo parte do movimento estão sendo alvo de perseguição da atual administração. “Há uma avalanche de queixas dos trabalhadores com relação a postura de livre-nomeados e chefes que intensificaram o assédio moral em vários departamentos da prefeitura”.

Ainda de acordo com o Comitê, “em reuniões de diretores e chefes com os secretários das pastas, a ordem é não dar espaço a críticas, reivindicações e manifestações sobre os escândalos”.  Segundo a nota, o trabalhador que se sentir assediado moralmente deve acionar a Lei Municipal n° 1897/2009 que criminaliza esse tipo de ação contra o trabalhador nas repartições públicas do município.

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